O vereador Flávio Medina abriu a audiência lembrando os temas abordados no primeiro encontro, sobre o atual cenário da rede de ensino e do empenho dos professores para encontrar soluções que melhorem o comportamento dos alunos no ambiente escolar. Em seguida, o vereador Rodrigo Varela fez a leitura da ata anterior, que foi aprovada e assinada pelos presentes.
Após a leitura da ata, o vereador Flávio Medina sugeriu que as pessoas presentes relatassem as medidas que poderiam ser desenvolvidas nas escolas. Neste momento o vereador Marcos Aurélio dos Santos pediu a palavra e destacou a falta respeito no tratamento dos alunos com os próprios colegas e com os professores, além de não haver punição para quem chega atrasado, sem uniforme ou que provoca brigas na porta das escolas. “É preciso que essas questões sejam resolvidas dentro do ambiente da instituição, mas para isso os educadores têm de ser amparados por leis que deem a eles autoridade para corrigir e punir”, enfatizou Marcos Aurélio.
O vereador Rodrigo Varela concordou com a colocação do colega e acrescentou: “O sistema pedagógico piorou pela falta de punição. É fundamental o envolvimento das famílias, do Ministério Público e de pastorais religiosas para melhorar o comportamento dos alunos”.
Rosa que é diretora da creche Odete Valadares também apoiou a fala de Rodrigo sobre a participação mais efetiva da família. “A criança precisa do núcleo familiar. Não adianta a escola fazer sua parte se a família não fizer a parte dela neste processo de educar e ensinar. É urgente discutirmos e encontrarmos soluções para esta questão disciplinar, mas é preciso também unir os poderes públicos e os pais neste contexto”, disse a diretora.
Para professora Sônia, a demanda mudou, os tempos mudaram e as pessoas mudaram. Por isso não é possível moldar os alunos de hoje com um método educacional de 20 ou 30 anos atrás. “Precisamos nos informar primeiro sobre a realidade da criança. Pra disciplina valer tem que partir das esferas mais altas, de quem faz as leis. Tem de ser de cima para baixo. E a cidade precisa falar uma linguagem única e ter lei que funciona” enfatizou a professora.
Após essas colocações dos educadores, o vereador Flávio Medina reforçou a importância da participação das autoridades nas audiências, para que juntos seja possível encontrar soluções mais precisas. Flávio apontou as principais ideias sugeridas na audiência como: qualificar os profissionais da rede de ensino, criar leis mais punitivas, promover ações conjuntas com todos os poderes e envolvimento das famílias. E concluiu informando que, a terceira audiência publica ficou marcada para o próximo dia 17 de dezembro, no plenário da Câmara, às 19 horas, com a presença de autoridades do poder judiciário.